quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Glossário

Transtorno Mental: Os termos transtorno, distúrbio e doença combinam-se aos termos mental, psíquico e psiquiátrico para descrever qualquer anormalidade, sofrimento ou comprometimento de ordem psicológica e/ou mental.

Acessibilidade: Significa não apenas permitir que pessoas com deficiências ou mobilidade reduzida participem de atividades que incluem o uso de produtos, serviços e informação, mas a inclusão e extensão do uso destes por todas as parcelas presentes em uma determinada população.

Deficiência: É o termo usado para definir a ausência ou a disfunção de uma estrutura psíquica, fisiológica ou anatômica.

Braille ou braile: É um sistema de leitura com o tato para cegos.

Síndrome de Asperger: É uma síndrome do espectro autista, diferenciando-se do autismo clássico por não comportar nenhum atraso ou retardo global no desenvolvimento cognitivo ou da linguagem do indivíduo.
Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH): É um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e freqüentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. Ele é chamado às vezes de DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção).

Autismo : É uma disfunção global do desenvolvimento. É uma alteração que afeta a capacidade de comunicação do indivíduo, de socialização (estabelecer relacionamentos) e de comportamento.

Educação Especial: É o ramo da Educação que se ocupa do atendimento e da educação de pessoas com deficiência em instituições especializadas, tais como escolas para surdos, escolas para cegos ou escolas para atender pessoas com deficiência mental.

Atendimento Educacional Especializado(Sala do AEE):
Um serviço da educação especial desenvolvido na rede regular de ensino que organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem barreiras para a plena participação dos alunos, considerando as suas necessidades específicas.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Práticas Pedagógicas





 Alfabeto

Neste alfabeto além de encontrarmos o braile trabalhamos com objetos concretos trazidos pelo aluno.

Práticas Pedagógicas




Quadro Magnético

Neste recurso utiliza-se um quadro e letras imantadas para que a criança possa escrever sem usar lápis.

terça-feira, 25 de setembro de 2012


A história de Peter
Peter é um menino americano com síndrome de Down que até então só havia frequentado escolas especiais e pela primeira vez estava frequentando uma escola regular.
Da mesma forma que no Brasil foi através de uma lei que houve a inclusão e as mesmas dúvidas e posicionamentos surgiram, uns acreditavam que seria um avanço para a educação e outros que os deficientes poderiam atrasar o desenvolvimento dos demais.
Percebe-se que a escola frequentada por Peter dispõem de um bom espaço físico, materiais didáticos e que a organização do espaço na sala de aula é sempre em grupos e as atividades propostas vão sendo realizadas dentro do período no ritmo de cada um, essa foi à sensação que tive ao assistir o documentário.
Quanto à inclusão observei que era um processo que estava sendo construído no decorrer do ano, sempre repensando as ações para promover novas estratégias ou aperfeiçoar as utilizadas e esse repensar envolvia também os alunos.
A adaptação do menino a escola foi gradativa, no inicio tinha dificuldade em se adaptar e se relacionar com colegas e professores o que era reciproco, mas com a convivência e as estratégias aos poucos todos aprenderam a conviver e se relacionar dentro das suas limitações.
A professora em seu depoimento falou do medo e insegurança, e que no inicio não considerava muito o lado cognitivo de Peter o que se modificou durante o processo de inclusão e ela pode perceber que ele tinha potencial e passou a inclui-lo também como parte integrante da turma em todos os aspectos.
Quanto ao relacionamento de Peter com os colegas no inicio tinham muita dificuldade em administrar seus sentimentos se mostrava agressivo e inquieto e inquieto o que assustava alguns colegas, mas depois através das estratégias utilizadas os colegas que começaram a não valorizar atitudes negativas e valorizar as positivas demonstrando o que eles gostavam ou não e assim Peter pode desenvolver aos poucos a habilidade de se relacionar, interagir e trabalhar junto aos demais.
Esta habilidade de relacionamento é muito importante e deve ser estimulada entre todas as crianças. O professor necessita estar sempre atento estimulando e mediando as relações interpessoais, pois o conhecimento é adquirido pela interação do sujeito com o meio e nas relações sociais.
Se Peter frequentasse uma escola brasileira sua história teria o mesmo desfecho, porém de forma mais lenta, pois não dispomos de espaço físico e materiais didáticos adequados. Outra questão que diferente é a forma como mediamos os conflitos, pois normalmente não há um espaço para que os alunos tentem conviver e se entender, pois os pais não toleram qualquer tipo de agressão.